quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

HQ's




Sou uma admiradora de quadrinhos sejam eles quais forem mangás, manwas, HQ’s, charges e tirinhas...
O último lido foi “Melodia Infernal” do desenhista Marcatti, com um traço forte e recheado de referências musicais: ritmos, artistas icônicos e suas guitarras. É uma HQ minissérie em 2 edições, no estilo mangá estilizado.
Além de um nível artístico ótimo, tem um roteiro simples e atraente, é uma pena ter fechado em duas edições, pois poderia ser muito mais explorado.
Em resumo contam a estória de um grupo musical, os “Third Man”. formado por suicidas que encontram seu sentido existencial em busca da formação da banda perfeita de Rock Metal, enquanto aguardam uma chance de reencarnar, ou quem sabe que outro destino suas almas tomem.
Para sentir um pouquinho do clima da estória transcrevo o posfácil da edição 1:
“Em um lugar entre o céu e a Terra, há um local para onde vai a alma dos suicidas. Um lugar que lembra muito o paraíso, onde os merecedores podem até sonhar com a reencarnação.
Entre os habitantes do local estão os membros da Third Man, uma banda de metal determinada a fazer sucesso na terra dos suicidas. Para tanto eles necessitam de um guitarrista solo.
Para achar a pessoa certa, eles estão dispostos a tudo, até mesmo a encontrá-lo entre os vivos. Mas, para que o guitarrista possa fazer parte da banda, será necessário levá-lo ao suicídio... a qualquer custo!” (por Marcatti)
Para quem gosta de quadrinhos e não suporta ter de comprar coleções de dezenas de edições, esse é uma boa pedida, de quebra, abrange seu repertório musical e seu conhecimento sobre guitarras.

domingo, 29 de novembro de 2009

Livro: Mentes Perigosas


Recentemente li o livro "Mentes Perigosas: O Psicopata mora ao lado” de Ana Beatriz Barbosa.
Entediada com as leituras acadêmicas obrigatórias, procurando variar o “cardápio”... Avistei o livro na estante de um amigo, o que me chamou atenção foi o título já que o assunto estava em voga pelo sucesso de uma personagem de uma novela das oito, tal de Ivone, ou Vilone para os que assistem Casseta e Planeta, e, o que me fisgou por completo foi a apresentação, principalmente o seguinte trecho: Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.
O fato da autora destacar que os psicopatas, em sua maioria, não são assassinos e podem passar a vida toda sem serem diagnosticados me incomodou bastante, pois eu, sendo leiga no assunto, considerava o psicopata como aquele que cometeu um ato de crueldade, tortura ou assassinato, fora isso, todos eram cidadãos comuns à mercê de perder a razão pelas ciscuntâncias.
Ao iniciar a leitura, o livro não me surpreendeu e por muitas vezes achei exagerada a forma da autora enfatizar as precauções na identificação do perfil do psicopata... Mas no decorrer da leitura comecei a identificar algumas situações que cheguei a experienciar, mais adiante, passei a me questionar quantos psicopatas cruzaram o meu caminho sem eu nem se quer notar, cheguei a entrar numa paranóia de achar que todo mundo era psicopata... e ficava analisando desconfiadamente todas as pessoas próximas de mim (sem restrição de grau de intimidade ou parentesco)... o que foi bem engraçado.
Enfim a leitura me consumiu, abandonei os deveres com as leituras acadêmicas até que houvesse devorado por completo todos o capítulos do livro, o que ocorreu em 4 dias. Com isso, posso afirmar que é um bom livro, de fácil compreensão e abordagem acessível a todos, seu teor informativo é altamente relevante e indicado para que possamos enfrentar nossa confusa vida social menos ingenuamente.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Existindo...

Liberdade, não.
O que eu quero ainda não tem nome!