domingo, 29 de novembro de 2009

Livro: Mentes Perigosas


Recentemente li o livro "Mentes Perigosas: O Psicopata mora ao lado” de Ana Beatriz Barbosa.
Entediada com as leituras acadêmicas obrigatórias, procurando variar o “cardápio”... Avistei o livro na estante de um amigo, o que me chamou atenção foi o título já que o assunto estava em voga pelo sucesso de uma personagem de uma novela das oito, tal de Ivone, ou Vilone para os que assistem Casseta e Planeta, e, o que me fisgou por completo foi a apresentação, principalmente o seguinte trecho: Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.
O fato da autora destacar que os psicopatas, em sua maioria, não são assassinos e podem passar a vida toda sem serem diagnosticados me incomodou bastante, pois eu, sendo leiga no assunto, considerava o psicopata como aquele que cometeu um ato de crueldade, tortura ou assassinato, fora isso, todos eram cidadãos comuns à mercê de perder a razão pelas ciscuntâncias.
Ao iniciar a leitura, o livro não me surpreendeu e por muitas vezes achei exagerada a forma da autora enfatizar as precauções na identificação do perfil do psicopata... Mas no decorrer da leitura comecei a identificar algumas situações que cheguei a experienciar, mais adiante, passei a me questionar quantos psicopatas cruzaram o meu caminho sem eu nem se quer notar, cheguei a entrar numa paranóia de achar que todo mundo era psicopata... e ficava analisando desconfiadamente todas as pessoas próximas de mim (sem restrição de grau de intimidade ou parentesco)... o que foi bem engraçado.
Enfim a leitura me consumiu, abandonei os deveres com as leituras acadêmicas até que houvesse devorado por completo todos o capítulos do livro, o que ocorreu em 4 dias. Com isso, posso afirmar que é um bom livro, de fácil compreensão e abordagem acessível a todos, seu teor informativo é altamente relevante e indicado para que possamos enfrentar nossa confusa vida social menos ingenuamente.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Existindo...

Liberdade, não.
O que eu quero ainda não tem nome!